terça-feira, 31 de maio de 2011

Setores primário, secundário e terciário da região sudeste.


  

  Setor primário, agricultura e pecuária: A agricultura da região sudeste é uma das mais desenvolvidas do Brasil e também um dos mais diversificados, isso se deve a existência de vastos solos férteis (as terras roxas). A sua principal produção é a de café com seu núcleo em Minas Gerais. Destacam-se, na produção agrícola regional, a cana-de-açúcar, a soja e a laranja. O Sudeste é responsável pela maior parte da produção de cana-de-açúcar do país, concentrada na Baixada Fluminense, na Zona da Mata mineira e no estado de São Paulo (50% do total nacional).
A pecuária também tem grande destaque na região, sendo o seu rebanho bovino o segundo maior do país. A grande produção de carne bovina (pecuária de corte) e suína permite a instalação e o desenvolvimento de frigoríficos e indústrias de laticínios (pecuária leiteira). A criação de aves (avicultura) e a produção de ovos são as maiores do país (aproximadamente 40% do total nacional), concentrando-se no estado de São Paulo.
  Setor secundário, a indústria: Na região Sudeste, iniciou-se a industrialização do país, tornando-se a indústria de transformação a principal divisa (dinheiro) e trabalho nos seus estados. O estado de São Paulo tornou-se o maior parque industrial da América do Sul. As principais atividades industriais da região são: Siderurgia e metalurgia, Petrolífera e Alta tecnologia.
  Setor terciário, Ciência: A região abriga os três maiores pólos de pesquisa e desenvolvimento do Brasil, representados pelas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Campinas, as quais respondem, respectivamente, por 28%, 17% e 10% da produção científica nacional – segundo dados de 2005.



Mecanização na agricultura




  Na agricultura, a mecanização é uma parte fundamental para se produzir mais rápido e com eficiência. São vários tipos de tecnologia no sudeste para auxiliar na produção, como na adubação de terra, a aração , a irrigação e a colheita.



Produção do Sudeste

Soja


  O cultivo da soja apresenta crescente avanço, pois é largamente utilizada na indústria de óleos e de rações para animais, sendo uma grande parte exportada.
  As exportações de soja do Brasil aumentaram para 5,08 milhões de toneladas em abril, atingindo o maior patamar desde maio de 2010, apontaram dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex)

Cana-de-Açúcar


  Atualmente o Brasil é o maior produtor mundial de cana-de-açúcar. Assim o presente estudo tem como objetivo mostrar que o Brasil tem o maior setor sucroalcooleiro do mundo, trabalhando em harmonia com o meio ambiente.
  A produtividade média brasileira de cana-de-açúcar tem apresentado significativa elevação de 50% nos últimos 20 anos, de 44 para 67 toneladas de cana por hectare, observa-se que muito ainda pode ser melhorado, em relação ao setor sucroalcooleiro. O estado de São Paulo, o maior produtor brasileiro apresenta produtividade média de 78 toneladas de cana por hectare, e possui diversas unidades produtoras que ultrapassaram a marca de 90 a 95 toneladas de cana por hectare.

  Os embarques de açúcar bruto em abril somaram 1,14 milhão de toneladas, ante 1,06 milhão em março e contra 1,01 milhão em abril de 2010.

Café


  O Brasil é o maior produtor de cafés do mundo, com uma participação de 30 a 40% da produção mundial.
  O surgimento das indústrias na região sudeste está vinculado à produção cafeeira decorrente da:

 • Grande quantidade de trabalhadores da produção do café foi atraída para trabalhar nas indústrias que iniciavam suas atividades.
 • Rede de transportes, uma vez que as infra-estruturas eram usadas para escoar a produção de café das fazendas para os portos, com a introdução das indústrias esses mesmos trajetos serviam para transportar matéria prima e mercadorias.
 • Do grande número de mão-de-obra imigrante presente no Brasil, esses já tinham experiências industriais, pois a maioria era de origem européia e nesse período a Europa já havia passado pelo processo de industrialização.

  A exportação de café verde do Brasil atingiu 2,30 milhões de sacas em abril, contra 2,52 milhões em março e 2,19 milhões de sacas em abril de 2010.